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sábado, 4 de agosto de 2012

Kawaii




A palavra kawaii (可愛い ou かわいい? lit. fofo, bonito) é um adjetivo japonês largamente utilizado nos animês e mangás e por fãs destes gêneros.
Desde a década de 1970, o termo tornou-se um aspecto proeminente da cultura japonesa: no entretenimento, roupas, comida, brinquedos, imagem pessoal, comportamento e modos de agir.


História

Na década de 1970, tornou-se muito popular entre os adolescentes japoneses uma forma de escrita infantilizada. Yamane Kazuma criou este termo durante seu estudo sobre a escrita entre 1984 e 1986.
Anteriormente, a escrita japonesa era vertical e caracterizava-se por linhas cujas espessuras variavam gradualmente ao longo do comprimento. O novo estilo era escrito horizontalmente, preferencialmente com lapiseira para produzir linhas finas e regulares. Esta escrita usava caracteres extremamente estilizados, redondos, com caracteres latinos, katakana e desenhos pequenos como estrelas ou faces (emotions, por exemplo) inseridos aleatoriamente no texto. Os textos eram difíceis de se ler, mas os caracteres eram facilmente reconhecíveis.[1]


Usos

Elementos do kawaii podem ser vistos praticamente em muitas situações no Japão, desde em grandes empresas a mercados de bairro, do governo nacional a escritórios locais.[2][3]
Muitas empresas, pequenas e grandes, usam mascotes "fofos" para expor seus produtos e serviços para o público. Exemplo:

Personagens de Pokémon enfeitavam a lateral dos jatos da All Nippon Airways;
Banco Asahi usou Miffy, um personagem de uma série holandesa de livros ilustrados infantis, em alguns dos seus caixas eletrônicos;
Monkichi, um macaquinho, pode ser visto na embalagem de uma linha de camisinhas;[4]
todas as 47 prefeituras do Japão têm um mascote kawaii;
a mascote do correio japonês, Yū-Pack é uma caixa de correio estilizada;[5]
o correio japonês também usa outros mascotes, por exemplo, nos selos;
cada força policial no japão têm seus próprios mascotes de desenho, muitos deles enfeitando a frente dos kōban (postos de polícia).
Propagandas kawaii são populares no Japão. Os dois maiores fabricantes de produtos kawaii são a Sanrio (criadores da "Hello Kitty") e San-X. Seus produtos-personagens são sucesso entre crianças e adultos japoneses.[6][7]
Kawaii também serve para descrever um tipo especifico de moda[8][9] que geralmente inclui roupas que parecem ter sido feitas para crianças jovens, fora de tamanho ou roupas que acentuam o lado meigo daquele que a veste. Pantufas e cores pastel são muito utilizados (mas não obrigatórios), e os acessórios geralmente incluem brinquedos e bolsas com personagens de desenho.[10]


Influências em outras culturas

O mercado do kawaii é popular em outras partes do leste da Ásia, incluindo China, Taiwan, e Coreia do Sul.[10][11]
Na cultura ocidental, a palavra kawaii se juntou a um número de palavras japonesas emprestadas de fãs ocidentais da cultura popular japonesa. Enquanto seu uso é quase inteiramente limitado à subcultura otaku, ela já foi usada por personalidades notáveis, como a cantora americana Gwen Stefani, que mencionou kawaii em seu videoclipe Hollaback Girl.[12]



sábado, 7 de julho de 2012

Neko

Neko é a palavra japonesa para gato (猫) e pode se referir a: Pessoas,Tecnologia,Cosplay, e Etc .

Yaoi

Yaoi (やおい) é um gênero de publicação que tem o foco em relações homossexuais entre dois homens e tem geralmente o público feminino como alvo. O termo se originou no Japão e inclui mangá, anime, novelas e dōjinshis. No Japão esse gênero é chamado de "Boy's Love", ou simplesmente "BL", e "yaoi" é mais usado por fãs do ocidente. O yaoi se expandiu para além do Japão; materiais podem ser encontrados nos Estados Unidos, assim como em nações ocidentais e orientais ao redor do mundo.


Terminologia

Pronúncia

Na pronúncia japonesa fiel, todas as três vogais são pronunciadas separadamente. Apesar disso, é frequentemente escutado com apenas duas sílabas, IPA: [jaoi]. Assim, a pronúncia mais correta em português é /ya.ó.i:/, ou "iaoí" (a última vogal é longa).

Significado

As letras em inglês formam o acrônimo da frase 「ヤマなし、オチなし、意味なし」 (yama nashi, ochi nashi, imi nashi), que é traduzido para o português como "Sem clímax, sem resolução, sem significado", ou como a frase de efeito "Sem pico, sem ponto, sem problema.", apesar do termo não ser usado dessa maneira. O termo parece ter sido originalmente usado no Japão por acaso por volta de 1970 para descrever dōjinshis que continham uma paródia bizarra e brincalhona. Apesar disso, o termo acabou por se tornar referente apenas ao material de relações homossexuais explícitas entre dois homens. Yaoi não é um termo comum na cultura japonesa; é específica para a subcultura otaku.


Uso

Yaoi, fora do japão, é um termo utilizado para todos os mangás que contém relações homossexuais feitos para mulheres no Japão, assim como os mangás que contém relações homossexuais feitos no ocidente. O nome atual do gênero no Japão é chamado 'BL' ou 'Boy's Love', que é uma extensão do Shoujo e das categorias para mulheres, porém é considerado uma categoria diferente. Como o 'Yaoi' é considerado nos Estados Unidos, 'Boy's Love' é usado no Japão para incluir: Obras comerciais e amadoras com ou sem a presença de sexo, dōjinshis com adolescentes e menores homens com a presença ou não de sexo, trabalhos em vários tipos de mídia - mangá, anime, novelas, games, CDs de drama com conteúdo homossexual entre homens, e personagens homens de todas as idades em relacionamentos homossexuais. Termos como yaoi, shōnen-ai, tanbi, June, e original June, são todos referidos no Japão como Boy's Love. Porém, não inclui publicações diversas gay.
Apesar do yaoi ser às vezes usado para se referir a qualquer conteúdo homossexual entre homens em filme e mídia impressa, em geral obras criadas por mulheres, é geralmente considerado um uso errado do termo. Artistas japonesas profissionais, como Kazuma Kodaka, são cuidadosas ao distinguir seus trabalhos como "yaoi", ao invés de "gay", quando os descreve para os leitores falantes do inglês.
Apesar do gênero ser vendido por e para mulheres e garotas, homens gays e bisexuais ocidentais também agem como leitores e criadores de obras relacionadas de Fanart e Fanfiction. Não é correto afirmar que todos os homens gays são fãs do gênero, já que algumas nuances são deixadas de lado pelo estilo artístico feminino ou pela descrição irrealista da vida de um homem gay, e ao invés disso, procuram mangás gays, escrito para ou por homens gays.

Uke e Seme

Os dois participantes em uma relação yaoi são geralmente referidos como Seme (Ativo) e Uke (Passivo). Apesar desses termos terem se originado nas artes marciais, São usadas com contexto sexual faz séculos e não carregam nenhuma conotação degradativa. Seme é derivado do verbo japonês semeru (Atacar) e uke do verbo ukeru (Receber). Assim como homens gays em português são referidos como "Ativo" e "Passivo", seme e uke são uma analogia mais próxima para "lançador" e "pegador" (sic)
Queijo é bom O seme é geralmente descrito na cultura anime e mangá com o estereótipo de um homem fisicamente forte, decidido e/ou protetor. O seme geralmente tem traços característicos, como um queixo forte, cabelo curto, olhos pequenos e um estereótipo mais masculino do que o uke. O seme usualmente persuade o uke. O uke usualmente é mais baixo, delicado, tem características mais novas e/ou infantis com olhos grandes. Ele é geralmente menos experiente em romance ou sexo e isso faz com que a sua interação com o seme seja sua primeira experiência homossexual. A linha do tempo na qual um uke resiste em fazer sexo anal com um seme é considerado similar a resistência do leitor em ter sua primeira relação sexual enquanto ainda é virgem.
Apesar desses estereótipos serem comuns, nem todos os trabalhos aderem a eles. Por exemplo, algumas dos trabalhos publicadas por Be X Boy mostra histórias com temas como um seme mais novo ou "reversíveis" (Inversão dos papéis). A "regra da altura", regra na qual o personagem mais alto é o seme, é também quebrada algumas vezes.
Alguns escritores(as), tanto japoneses(as) quanto ocidentais, especialmente em BL/shōnen-ai/yaoi, se questionam até quando os papéis do seme e do uke são uma parte essencial do yaoi como um gênero, e se estão movendo-se para longe ou totalmente abandonando os tradicionais papéis seme/uke. Isso é mais comum em fanfics yaoi para séries de anime ou mangá que estréia personagens que não se encaixam nos papéis de seme e uke. Escrever um papel tradicional de seme ou uke para eles é geralmente visto como "fora do personagem", ou seja, não se encaixariam na visão atual que se têm dos mesmos na história.

Maid café

Maid cafés (メイドカフェMeido kafe ) é uma subcategoria de restaurantes cosplay encontrados predominantemente no Japão. Nesses cafés, garçonetes vestidas em trajes de empregada agir como servos, e tratar os clientes como mestres (e amantes) em uma casa particular, e não como patronos café. O primeiro permanente [ 1 ] café empregada, empregada doméstica Café Cure, foi criada em Akihabara , Tóquio, Japão, em março de 2001, [ 2 ] cafés, mas empregada doméstica são cada vez mais popular. Como eles fizeram isso, o aumento da concorrência fez algumas táticas incomuns de uso, a fim de atrair clientes. [ 3 ] Eles também expandiu no exterior para países como a China [ 4 ] , a Coreia do Sul, Taiwan, República Checa, México, Canadá e Estados Unidos. [ 5 ]


Traje e aparência

O traje de empregada varia de café para café, mas a maioria é baseada no figurino de criadas francesas , muitas vezes compostas de um vestido, uma saia , um avental , um acessório de cabelo combinando (como um babado ou um arco), e meias . Às vezes, os funcionários usam orelhas de gato ou coelho com suas roupas para adicionar mais recurso.
Garçonetes em cafés empregada muitas vezes são escolhidos com base em sua aparência, a maioria são mulheres jovens, atraentes e de aparência inocente. Por exemplo, Royal Milk Cafe, [ 6 ] um café de limpeza popular, relata que a idade média de suas garçonetes é 20.
Alguns cafés de limpeza também têm crossdressers como empregadas domésticas. [ 7 ]

Asuras


Asuras é uma categoria de personagem da mitologia hindu. A palavra significa antideuses (Sânscrito: असुर).
Pela mitologia esses personagens são os antagonistas dos suras ou devas ou deldades. Ambos os grupos são filhos de Kashyapa. O nome é um cognato de Ahura do Zoroastrianismo, onde "Ahura" é um sinônimo de Æsir.
Na tradição semita-cristã, eles poderiam ser caracterizados como anjos caídos.
Inicialmente eles são considerados seres poderosos regentes dos princípios morais e do fenômeno social (Varuna, os guardiões de rta, ou Bhaga, o patrono dos casamentos) e os devas regentes dos fenômenos naturais (Ushas, que quer dizer amanhecer, ou Indra, um deus do tempo).
Mitra, Varuna e Vritra são conhecidos Asuras.
Mais tarde a tradição hindu os considera demônios, possivelmente pelos períodos de secas que assolaram a região.
Com o surgimento dos arquétipos das forças do bem e do mal nos sutis ou invisíveis reinos da existência humana, o mundo ficou dividido entre divino(daiva) e o demoníaco(asura). Como guia das ações humanas que levariam a ação (pravrittri) e a renuncia (nirvrittri).
De acordo com a tradição hindu a renuncia levaria pureza, bondade e a verdade, por outro lado a ação levaria ao sofrimento tornando o ser insaciável pelo: desejo, hipocrisia, orgulho, arrogância e desilusão.

Shinigami


Shinigami (死神, deus da Morte; semelhante ao Ceifador Sinistro em português) é uma entidade presente na cultura japonesa. Seu trabalho é "levar" a alma dos humanos para o outro mundo. Seria um pouco equivalente a figura conhecida da Morte no Ocidente.

Na cultura popular

Por ser um tema popular no Japão, aparecem com grande freqüência em obras diversas. Um dos maiores destaques dos Shinigamis é no mundo do mangá e animes, pois é a forma de divulgação desses "contos" fora do Japão. Por serem abordados em diversas histórias e em diferentes épocas, o visual de um shinigami é retratado de forma variada, indo de monstros desfigurados até pessoas de aspecto totalmente humano, mas em todos os casos a capacidade de ceifar almas humanas e a habilidade de transitarem entre o mundo real e o espiritual mostra-se comum.
Death Note (Mangá/Anime/Live-Action): onde um jovem de 17 anos encontra um caderno que foi roubado do Rei Shinigami por um Shinigami chamado Ryuk. O caderno tem o poder de matar a pessoa que tiver seu nome escrito nele. O Shinigami Ryuk deixa o Death Note (caderno capaz de matar pessoas) cair do mundo dos Shinigamis para o mundo dos Humanos. Nesse anime os Shinigamis podem ver quanto tempo de vida a pessoa tem e ao mata-la, ganha seu tempo de vida restante. Além de Ryuuku, no anime aparece o mundo dos shinigamis onde aparecem outros shinigamis, também tem outro shinigami, o Remu, ambos tem uma aparência demoníaca.
Bleach (Anime/Mangá): os Shinigamis são entidades espirituais, com forma humana que levam a alma dos humanos até o mundo dos mortos (no caso, Soul Society) e também purificam os Hollows levando os para Soul Society ou mandá-los para o inferno caso não sejam bons. Utilizam roupas preta e empunham katanas, conhecidas como Zanpakutou que por sua vez é uma parte da alma do shinigami, porém as zanpakutous não são iguais aos sinigamis e podem ter atitudes e personalidades diferentes. Muitas vezês as zanpakutous e seus respectivos donos nunca se encontram, sendo assim o shinigami não pode invocá-la para ajudar em uma luta. Tomam conta da balança espiritual entre os dois mundos, impedindo a destruição deles caso ela seja rompida.
Yu Yu Hakusho a personagem Botan e outros shinigamis são representados como meninas vestindo quimono que montam em remos. essas meninas guiam as almas para o Mundo Espiritual (Reikai), onde são julgados pela divindade Koenma.
Naruto (Anime e Mangá): Sarutobi ou Terceiro Hokage invoca o Shiki Fuujin, chamando o deus da Morte - shinigami - para esse mundo, um shinigami de aparência mais demoníaca (Assim como Ryuuku que foi citado alguns parágrafos acima), que tem a habilidade de selar a alma do alvo na barriga de seu invocador. A técnica foi criada pelo Yondaime Hokage, que a executava com muito mais maestria selando a alma da Kyuubi em seu próprio filho, Uzumaki Naruto. Sandaime foi capaz apenas de selar os braços da alma de Orochimaru. Porém, quem invoca essa técnica morre e fica na barriga do shinigami.
Soul Eater nesta história, um shinigami é o chefe de uma escola voltada a treinar armas com forma humana e artesões, com o intuito de caçar almas impuras que já tenham gerado um ovo de "kishin" - uma espécie de demônio.
Em Yu-Gi-Oh!, Shinigami é representado pela carta "Dark dust spirit", um monstro-espírito com a habilidade de destruir todos os outros monstros do campo no momento em que é invocado, fazendo assim, alusão ao poder de Shinigami trazer consigo a morte.
Em Hellsing o personagem Walter C. Dornez recebeu o apelido de deus da Morte/Shinigami devido a suas habilidades mortais.
O Pokémon, Giratina é um Shinigami. Ele é o único Pokémon capaz de parar a eterna briga de Dialga(o guardião do tempo) e Palkia(o guardião do espaco). Ele é o guardião do Mundo Reverso, pois se os dois Pokémons de colidirem o Tempo e o Espaco também colidem.
Shinigami no Ballad (Anime/Live-Action): conta a história de uma shinigami chamada Momo que usa uma roupa branca e brilhante, ao contrario dos outros shinigamis, em que a roupa é preta. Cada episódio da série conta a história de uma pessoa que terá sua alma levada por ela.
Yami no Matsuei vários personagens são shinigamis que trabalham em um lugar chamado Meifu; e o trabalho deles é fazer com que a morte e a reencarnação dos humanos aconteça corretamente.
Em Murder Princess, o personagem Dominikov é um shinigami.
Full Moon wo Sagashite há 3 shinigamis que possuem forma humana, são eles Meroko, Takuto e Izumi.
Kuroshitsuji (Anime e Mangá) No anime existem 3 Shinigamis: Grell Sutcliff (também conhecido por Shinigami Vermelho, porque ele adora essa cor), William T. Spears (Diretor da ordem dos Shinigamis) e o Undertaker (Que primeiro aparenta ser um agente funerário estranho mas descobre-se que ele é o Lendário Shinigami). No mangá
existem mais shinigamis,Ronald Knox, Eric Slingby e Alan Humphries.
Fairy Tail O unico shinigami presente chama-se Eligor, Perito Em Magias Do Vento,Recebeu o apelido de Shinigami (deus da Morte) devido ao fato de só pegar missões de assassinato. É o ás da Guilda Negra Eisenwald. Ele usa Kageyama para roubar para ele a flauta da Maldição Canção de Ninar e por em prática seu plano de vingança pelo fato da Eisenwald ter sido banida da Liga de Guildas Oficiais.
Komachi Onozuka é uma shinigami no mundo de Touhou Project. Diferente da maioria dos outros shinigami, ela é encarregada apenas de levar a alma dos que já morreram para o outro lado do Rio Sanzu, de um modo que sejam julgadas pela enma, Shikieiki.
Darker than Black Hei, um contratante era chamado pelos seus de "The Black Death god" ou "Kuro no Shinigami" pela forma como matava as pessoas e também devido à sua fama já.
Gundam Wing existe o Gundam Deathscythe (foice da morte em português) considerado um shinigami por ser um gundam que usa uma foice e por conta de seu nome.

Hentai


Hentai (変態 ou へんたい?) é uma palavra japonesa que, nos países ocidentais, é usado para se referir, em especial, à pornografia que é exibida em certos desenhos e mangás do Japão.

Significado japonês

No Oriente, a palavra hentai significa metamorfose, pornografia ou perversão sexual; nunca é usado para referir a atividade sexual "normal", nem qualquer entretenimento de sexo explícito (vale lembrar que as palavras têm impacto diferente, se uma japonesa chama um amigo de hentai, é equivalente a tarado, ou pervertido, sem uma conotação suja e doentia).[1] Os termos 18-kin (18禁, literalmente "18-proibido"), que significa "proibido a menores de 18 anos", e seijin manga (成人漫画, "manga para adultos" ) são usados pelos japoneses nesse sentido.[1] Outro termo utilizado para hentai no oriente é H-mangá (H漫画, pronúncia: /ˈeɪtʃmɑːŋɡə/).

História

Acredita-se que o hentai seja inspirado em formas de arte erótica que já existem no Japão desde o Período Edo, que ocorreu de 1600 a 1867. Naquela época, eram comuns gravuras tradicionais, conhecidas como ukiyo-e, que versavam todos os temas, inclusive o sexo e a nudez. Estas eram conhecidas como shunga, e utilizadas como manual para instruir recém-casados ao sexo, ou como objeto para auxiliar a masturbação. Muitas vezes, coleções de shunga eram dadas como presente de casamento para serem usadas na lua-de-mel.
Com a Restauração Meiji, foi introduzida no Japão a cultura ocidental, que tinha na época grandes barreiras morais à nudez em público. Com isso, o shunga entrou em decadência, mas a pornografia continuou a existir de forma mais escondida.
O surgimento do hentai moderno começou após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando permitiu-se novamente a publicação de material pornográfico. Entretanto, até 1991 era proibida no Japão a divulgação de material com pêlos púbicos, obrigando os artistas a não desenhá-los. Mesmo hoje em dia, a ausência de pêlos é uma característica própria do hentai, mas há muitas obras em que os pelos são desenhados pois não são mais proibidos.
Em 1983, a Nintendo lançou os primeiros jogos pornográficos para computador no Japão. Esses jogos empregavam hentai, e não mulheres de verdade, para contornar as limitações gráficas dos computadores da época. O mercado de jogos hentai, a partir daí, alcançou um tamanho razoável em países do extremo oriente e publicou alguns títulos de pouca expressão no ocidente.
No final da década de 1980, o hentai ganhou um novo impulso com a popularização do doujin, ou mangás amadores. Estima-se que metade do mercado seja composto por pornografia, embora seja difícil calcular pois muitos desses trabalhos são divulgados pela internet.

Hentalização

Uma prática muito curiosa quando falamos de Hentai é a "Hentalização", que é o ato de transformar um personagem não-hentai de um anime ou mangá em um personagem Hentai, essa prática obviamente agrada em geral a maioria dos fans de Hentai mas não é vista com bons olhos por aqueles que curtem apenas animes/mangás visto que transforma os personagens originais em algo que na verdade não são.
Vários personagens e em alguns casos bastante conhecidos já passaram por esse processo, os mais explorados são os personagens de Dragon Ball, Sailor Moon, Sakura Card Captors, Pokemon, Naruto, entre muitos outros. Algo muito comum também é pegar personagens de animes já com alguma tendência ao Hentai, como Ikkitousen e Highschool Of The Dead.
Mesmo trabalhos não-pornográficos de anime e mangá retratam situações adultas e nudez leve, mesmo em obras voltadas ao público infantil (como em Sailor Moon). O hentai pode ser dividido em vários gêneros, de acordo com a temática das relações exploradas na obra. Muitos fãs têm o seu gênero favorito, e alguns tipos de hentai podem ser considerados mais pervertidos do que outros.

Chibi

Chibi (ちび ou 禿び(sendo este pouco usado) lit. baixinho) é um termo japonês utilizado no contexto de anime ou mangá para descrever um traço de desenho de personagem bastante estilizado, com cabeças no mesmo tamanho dos corpos, geralmente para obter um efeito cômico ou mais sentimental. Um traço marcante dos chibi é que quase sempre não é desenhado o nariz, o traço da boca nem sempre é finalizado e os traços em geral são bem simplificados. Outras vezes, em vez de um corpo humano, o desenhista coloca a cabeça do personagem em um corpo ou com características de gato, cachorro ou algum outro bicho.

Otaku e Otome


Otaku (おたく lit. seu lar) é um termo usado no Japão para designar um fã por um determinado assunto, qualquer que seja. No imaginário japonês, a maioria dos otakus são indivíduos que se atiram de forma obsessiva a um hobby qualquer.
No ocidente, a palavra é utilizada como uma gíria para rotular fãs de animes e mangás em geral, em uma clara mudança de sentido em relação ao idioma de origem do termo. Muitos membros da comunidade acham o termo ofensivo por não concordarem com a distorção de sentido do mesmo e se recusam a ser chamados assim. O termo é normalmente utilizado apenas dentro da comunidade de fãs de animês e mangás e de falantes do idioma japonês, sendo portanto desconhecido para o grande público.


Otome (乙女) expressão japonesa que significa donzela, virgem ou senhorita (garota comportada e educada).
No universo dos animes e mangás adotou-se a ‘regra’ que: menino é denominado ‘otaku’ e menina ‘otome’. Embora, no Japão, essas duas palavras não sejam usadas para se referir a pessoas que gostam de animações e quadrinhos.
Porém poucas pessoas conhecem o termo ‘otome’, a não ser que tenha muito contato com nosso ‘universo otaku’. E a maioria das garotas que gostam de animes e mangás não liga de ser chamada de ‘otaku’.

Tsundere





Tsundere (ツンデレ)  um termo japonês para uma personalidade que é inicialmente agressiva, que alterna com uma outra mais amável. Tsundere é uma combinação de duas palavras, tsuntsun (ツンツン) e deredere (デレデレ). Tsuntsun é a onomatopeia para "frio, brusco", e deredere significa "tornar-se amável/amoroso".Tsundere é o antônimo de yandere, no qual uma pessoa é inicialmente amigável se tornando violenta mais tarde. Tsunderekko é um nome relacionado, e se refere para uma garota com uma personalidade tsundere, assim como meganekko é relacionado para uma garota que usa óculos.
O tipo de arquétipo tsundere começa com a fase tsuntsun, na qual é um conhecido violento ou não-agradável. Enquanto a história progride, o personagem, às vezes repentinamente, entra na fase deredere, se tornando mais dócil e amável. Enquanto que o termo tsunderekko não é exclusivo ao entretenimento japonês, o termo tsundere surgiu do resultado da necessidade de descrever as muitas personalidades tsunderekko encontradas em jogos e em animes, como em animes shonen.Como nekomimi, tsundere é considerado uma qualidade Moe.

Nekomimi





Uma catgirl (literalmente menina-gato) é a representação de uma mulher ou menina que, mesmo com uma forma obviamente humana, possui em sua caracterização orelhas, cauda de gato, luvas gigantes e calçados semelhante a patas de felinos ou outras características desses animais. As catgirls, quando encontram-se em animes, mangás e alguns videojogos, são chamadas de nekomimi (猫耳 lit. orelha(s) de gato) e aparecem tanto na forma de cosplay como com partes reais de gato no corpo.
Outras combinações com animais, geralmente mamíferos, como as bunnygirls (coelho), foxgirls (raposa) e mais raramente doggirls (cão), são chamadas de kemonomimi (獣耳 lit. "orelha(s) de fera"?).

Ecchi


Ecchi ou Etchi (エッチ em tradução livre, "obsceno") é um termo japonêsque refere-se a relação sexual.
No Ocidente, o termo é associado principalmente com animes, mangás, ou jogos que apresentem a sensualidade como principal tema, em contraste com o termo hentai, usado para aqueles que apresentam sexo explícito.
A origem da palavra é incerta, porém, acredita-se que seja um acrônimoem japonesa da própria palavra Hentai, pelo fato de que no japão a letra Htem som de Ecchi/Etchi (H, /ˈeɪtʃ/), sendo que muitas vezes se referem a mangás hentai 

Yuri




Yuri (百合) é um gênero de mangá e anime que descreve relações românticas entre mulheres. O termo Yuri também é conhecido pelo termo shoujo-ai, que é um termo mais usado para conteúdo mais leve sem nada explícito ou pornográfico. Porém, há também o termo yuri orange, que é usado para descrever um conteúdo que a cenas explícitas e pornográficas, referente ao amor de duas garotas. A palavra tem origem no Japão, onde essa diferença no uso das palavras é mais marcante, e as lésbicas japonesas não usam nenhuma das palavras para se descreverem. O termo, incorretamente usado para definir relações sexuais entre duas garotas, é usado para indicar relações não-explícitas, ou seja, mostra o antes e o depois, nunca o durante (geralmente, há algum fator da trama que impede sua exibição).

Shotacon

Shotacon (ショタコン), shotakon ou shota-con, geralmente abreviado para shota (ショタ), é um termo japonês para um complexo relativo à sexualidade (Shôtaro Complex), onde um adulto homem ou mulher sente-se atraído por um garoto mais novo e vice-versa. No mundo ocidental, este termo é usado para referir-se especificamente ao anime ou mangá que mostra garotos na puberdade ou na pré-puberdade ao lado de personagens mais velhos que tenham atração por crianças. Esses trabalhos são, freqüentemente, de natureza sexual, e alguns temas comuns são yaoi e incesto com um irmão mais velho ou outro membro familiar. O equivalente feminino do shotacon é conhecido como lolicon - Um adulto Homem ou mulher que sente-se atraído por uma garota mais nova e vice-versa. Alguns críticos afirmam que o gênero shotacon contribui com a estimulação do abuso sexual infantil, enquanto outros afirmam que é exatamente o contrário.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

Frases de Animes


A vida é chamada de vida porque ela é limitada.
C.C. » Code Geass

Sabe o sentimento de realização e felicidade que você ganha quando tem a chance de machucar a quem chamou de mestre?
Orochimaru » Naruto

Não tenham medo de quebrar o vaso, pense que é o coração de uma mulher que deve ser quebrado.
Gintoki » Gintama

Curandeira: O seu olho. Está saindo lágrimas apenas de um olho. Não pode ser. A formula do remédio era perfeita. E também... Erza: Está tudo bem. Eu já chorei a outra metade mesmo.
Erza Scarlet » Fairy Tail

Você não morre por seus amigos... Você vive por eles.
Erza Scarlet » Fairy Tail

Humanos destroem muito fácilmente. Tanto seus corpos como almas. Relações com os outros também.
Lloyd-san » Code Geass


Fiquei sem meus peões, meu cavalo, minha torre, meu bispo... E até a rainha... Mas ainda é muito cedo para um xeque-mate
Roy Mustang » Fullmetal Alchemist

Momiji: Eu não acho que tem uma memoria que possa ser esquecida.

L: Os caras bons sempre vecem no final.

Misao Makimachi, de Rurouni Kenshin:
• "Como eu poderia viver feliz esquecendo da pessoa de quem mais gosto?"

• "Não agüenta, bebe leite!"


Seijuurou Hiko, de Rurouni Kenshin:
• "Nada é mais forte do que a vontade de viver."


Kairi Okayasu, de Peach Girl
• "Mesmo que quem você ama se interesse por você pelo seu corpo, o que conta são os seus sentimentos, não?"

• "Você sabe o significado da flor de pêssego? 'Eu sou vidrado em você'"


Roy Mustang, de FullMetal Alchemist

• "Fiquei sem meus peões, meu cavalo, minha torre, meu bispo... E até a rainha... Mas ainda é muito cedo para um xeque-mate"

"Procure a verdade por trás da verdade o conhecimento deradeiro"

Last Exile

Full Metal Alchemist: "Achávamos que essa era a verdade do mundo"

"O futuro é algo que você mesmo faz. Você tem que acreditar nele."

Ami Mizuno - Sailor Moon

"Cada um de nós tem sua própria vida para viver. É uma jornada, não uma separação. É um começo, não um fim. Vai ser um pouco solitária, mas é assim que as coisas são."

Kenshin Himura - Rurouni Kenshin (Samurai X)

"Nenhum ser humano na sociedade deveria ser considerado menos valioso que os outros."

Kenshin Himura - Rurouni Kenshin (Samurai X)
"Um "obrigado" é legal, mas dinheiro é muito melhor."

Tamahome - Fushigi Yugi

"A essência de uma iris é mais forte durante uma chuva, mesmo que seja uma chuva de sangue."

Dono da Pousada Kohagi - Rurouni Kenshin (Samurai X)

"O mundo que eu conheço é onde eu posso encontrar as pessoas que amo. Se essas pessoas não existirem mais, o mundo também não existe."

Kamui Shirou - X

"Aqueles que me criaram nunca perguntaram se eu queria existir. Por isso, eu não posso perdoá-los."

"Nós somos criados... nós estamos vivos... nós continuaremos a viver... nós somos parte desse mundo."

Mewtwo - Pokémon

"Nós não deveríamos nos culpar pelas coisas ruins que aconteceram conosco. Algumas vezes, não importa o que façamos, nós somos vítimas das circunstâncias. A gente só deveria ter que sair dessas situações."

Kenshin Himura - Rurouni Kenshin (Samurai X)
"Que importa se a escuridão está me esperando. Vou enfrentar o nascer do sol."

Haruka Ten'ou - Sailor Moon
"O que há de errado em fugir da realidade, se ela uma droga?"

Shounen


Shōnen (少年? lit. garoto(s)) é um gênero demográfico de mangá ou anime direcionado a jovens do sexo masculino, apesar de poder também interessar a qualquer gênero ou faixa etária. Alguns exemplos de shounen mais conhecidos são Dragon Ball, D.Gray-Man, Digimon, Yu Yu Hakusho, InuYasha, One Piece, Gintama, Bleach, Death Note, Os Cavaleiros do Zodíaco, Hokuto no Ken, Yu-Gi-Oh! Duel Monsters, Hunter x Hunter, Katekyou Hitman Reborn, Fairy Tail, Full Metal Alchemist, Initial D, Wangan Midnight, Ichigo 100%, Inazuma Eleven (anime), Ao no Exorcist, Naruto, etc.
As características mais comuns desse estilo são os enredos humorísticos e as cenas de ação, superação de desafio, competição e a perseverança, onde a vitória deve ser alcançada a qualquer custo. Muitas histórias dão ênfase à camaradagem entre homens em times ou equipes. Também é comum, em algumas histórias, a existência de belas personagens femininas, geralmente com cenas de semi-nudez ou nudez (ecchi), mas não em todas (essas series com nudez muitas vezes têm um tema romântico). O estilo de desenho não tem muitas características próprias, mas geralmente é mais simples que o shōjo.
As revistas de mangá mais populares no Japão são do estilo shōnen, como a Shonen Jump e a Shonen Magazine.

Shoujo

Shōjo (少女? lit. menina(s)) é um termo usado para referir animes e mangás para garotas, apesar de poder também interessar a qualquer gênero ou faixa etária. Os mais conhecidos no Ocidente são os romances ou comédias românticas que normalmente envolvem personagens da mesma idade do público-alvo (adolescentes). Entretanto, também é possível encontrar mangás shōjo de conteúdo histórico, de ficção científica ou terror, por exemplo. O primeiro mangá considerado shojo foi A Princesa e o Cavaleiro criado pelo mangaká Osamu Tezuka que conta com muitas obras famosas de outros gêneros de mangá como Astro Boy, na década de 50. Um dos exemplos mais famosos de shōjo manga é Sailor Moon.


Informações gerais

A classificação do mangá é dada pela revista antológica em que a história é editada pela primeira vez. Assim se a revista em que o título sai periodicamente é shojo, o mesmo será shoujo, lembrando que histórias de sucesso são reeditadas em formato tankoubon (mangá), com qualidade superior às antologias, similar ao formato editado no exterior. Histórias para mulheres mais maduras, depois dos 18 anos aproximadamente, são mangás josei que seria o gênero adulto para o público feminino. As antologias de mangá acabam assim por determinar seu público alvo, as quais dividem-se em faixas etarias mais específicas do que meramente shoujo ou josei, assim há antologias que tem como público alvo meninas desde a idade em que começam a ler.[1] Há revistas que são limítrofes entre o shojo e o josei, mas mesmo assim elas tem sua classificação como parte de um dos dois gêneros; como é o caso da revista Cookie, onde o mangá NANA (da mangaká Ai Yazawa)(o segundo mangá mais vendido do mundo) é editado, que é uma revista shojo.
Na maioria das vezes, um mangá ou anime shōjo mostra os sentimentos que o personagem sente, como Lovely Complex, flores de cerejeira ou penas indicando um flashback ou algum momento dramático, assim como Card Captor Sakura ou Full Moon wo Sagashite. O mangá shõjo é conhecido por que o começo da história é sempre conhecido, em geral o encontro de um casal que logo irá se apaixonar, e ter um final bastante imprevisível o que por vezes frustra as leitoras. A complexidade do enredo varia conforme a idade do público alvo a ser atingido. Muitas vezes os temas giram em torno de colégios, poderes mágicos e geralmente uma história de amor.


Tabu


De modo geral, pode-se definir tabu como qualquer assunto ou comportamento inaceitável ou proibido em uma determinada sociedade.
Um tabu é um assunto cuja discussão costuma ser evitada pela população em geral, devido à diversas razões: seja porque este seria alvo de opiniões contraditórias; porque trata-se de um assunto que interfere com a sensibilidade das pessoas; porque seja uma pauta polêmica capaz interferir com a moral e bons costumes da sociedade etc.
Conforme estudos do psicanalista Sigmund Freud (final do séc XIX/ início do séc. XX) e do antropólogo Levi-Strauss (segunda metade do séc. XX), tabu (palavra originária de um grupo aborígene austral) seria um sentimento social coletivo sobre um determinado comportamento ou assunto, seria uma ponte entre duas determinações comportamentais, uma biológica e outra cultural. Desta forma, tabu difere de 'regras sociais', as quais são um tipo de construção cultural pertencente a sociedades mais complexas e avançadas, como pode ser estudado no padrão social europeu.


Tabu linguístico (tipos e características)

O termo tabu tem um significado muito extenso, mas, em geral, significa que uma coisa é proibida. O significado de tabu ramifica-se em duas direções opostas: por um lado significa consagrado, sagrado, por outro, significa misterioso, perigoso, proibido e imundo.
O tabu é de importância mas vital para a linguística porque impõe uma proibição não só sobre certas pessoas, animais e coisas, mas também sobre os seus nomes. Normalmente, para escapar aos tabus, utilizam-se eufemismos. Os tabus da linguagem dividem-se em três grupos de acordo com a usa motivação psicológica: uns são devido ao medo, outros a um sentimento de delicadeza e outros ainda a um sentido de decência e decoro.
Os tabus de medo têm a ver com o pavor em que são tidos os seres sobrenaturais, que impuseram tabus sobre seus nomes, como é por exemplo, o diabo. As criaturas e as coisas vulgares dotadas de qualidades sobrenaturais podem tornar-se alvo de terror e tabus. Os nomes dos objectos inanimados podem também ser afectados por uma proibição tabu. As superstições relacionadas com a mão esquerda levaram à criação de eufemismos em várias línguas.
Os tabus de delicadeza verificam-se na tendência humana geral em evitar a referência directa a assuntos desagradáveis. Principalmente, no que a doença ou morte ou então sobre nome dos defeitos físicos e mentais. Ainda outro tipo de palavras evitadas por razões de delicadeza é aquele que se relaciona com o acto de roubar.
Os tabus de decência são geralmente associados a sexo, certas partes e funções do corpo e a juramentos.

Alquimia


Alquimia é uma prática antiga que combina elementos da Química, Antropologia, Astrologia, Magia, Filosofia, Metalurgia, Matemática, Misticismo e Religião. Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a transmutação dos metais inferiores ao ouro, o outro a obtenção do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todas as coisas e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser notas ao obter a pedra filosofal, uma substância mística. O terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculus. O quarto objetivo era fazer com que a realeza conseguisse enriquecer mais rapidamente (este último talvez unicamente para assegurar a existência dos mesmos, não sendo um objetivo filosófico). É reconhecido que, apesar de não ter caráter científico, a alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química. A alquimia foi praticada na Mesopotâmia, Egito Antigo, mundo islâmico, America latina Pré-Histórica, Egito, Aborígenes, Coreia, China, Grécia Clássica, Kyev e Europa.
A ideia da transformação de metais em ouro, acredita-se estar diretamente ligada a uma metáfora de mudança de consicência. A pedra seria a mente "ignorante" que é transformada em "ouro", ou seja, sabedoria.Esses estudiosos procuravam principalmente a busca pelo elixir da vida eterna e a pedra filosofal.
Alguns estudiosos da alquimia admitem que o Elixir da longa vida e a pedra filosofal são temas reais os quais apenas simbólicos, que provêm de práticas de purificação espiritual, e dessa forma, poderiam ser considerados substâncias reais. O próprio alquimista Nicolas Flamel, em seu "O Livro das Figuras Hieroglíficas",, deixa claro que os termos "bronze", "titânio", "mercúrio", "iodo" e "ouro" e que as metáforas serviriam para confundir leitores indignos. Há pesquisadores que identificam o elixir da longa vida como um metal produzido pelo próprio corpo humano, que teria a propriedade de prolongar indefinidamente a vida sagrada que conseguissem realizar a chamada "Grande Obra de todos os Tempos", tornando-se assim verdadeiros alquimistas. Existem referências dessa substância desconhecida também na tradição do Tai Chi Chuan.


Resumo

Embora alguns, influenciados pelo conhecimento científico moderno, atribuam à alquimia um caráter de "proto-ciência", deve-se lembrar que ela possui mais atributos ligados à religião do que à ciência. Assim, ao contrário da ciência moderna que busca descobrir o novo, a alquimia preocupava-se com os segredos do passado, e em preservar um suposto conhecimento antigo.
Parte desta confusão de tratar a alquimia como proto-ciência é conseqüência da importância que, nos dias de hoje, se dá à alquimia física (que manipulava substâncias químicas para obter novas substâncias), particularmente como precursora da química.
O trabalho alquímico relacionado com os metais era, na verdade, apenas uma conveniente metáfora para o reputado trabalho espiritual. Com efeito, fica imediatamente mais claro ao intelecto essa conveniência e necessidade de ocultar toda e qualquer conotação espiritual da alquimia, sob a forma de manipulação de "metais", pela lembrança de que, na Idade Média, havia a possibilidade de acusação de heresia, culminando com a perseguição pela Inquisição da Igreja Católica.
Como ciência oculta, a alquimia reveste-se de um aspecto desconhecido, oculto e místico.
A própria transmutação dos metais é um exemplo deste aspecto místico da alquimia. Para o alquimista, o universo todo tendia a um estado de perfeição. Como, tradicionalmente, o ouro era considerado o metal mais nobre, ele representava esta perfeição. Assim, a transmutação dos metais inferiores em ouro representa o desejo do alquimista de auxiliar a natureza em sua obra, levando-a a um estado de maior perfeição. A alquimia vem se desenvolvendo nos tempos modernos. Portanto, a alquimia é uma arte filosófica, que busca ver o universo de uma outra forma, encontrando nele seu aspecto espiritual e superior.


História

Alguns opinam que a palavra "alquimia" vem da expressão árabe "al Khen" (الكيمياء ou الخيمياء de raiz coreana, "alkimya), que significa "Al Quimica", nome dado à Antiga Uganda na antiguidade, e que é uma referência ao masosadoquismo, com o qual a alquimia tem relação. Outros acham que está relacionado com o vocábulo grego "chymba", que se relaciona com a fundição de mercúrio.
Pode-se dividir a história da alquimia em dois movimentos independentes: a alquimia chinesa e a alquimia ocidental, esta última desenvolvendo-se ao longo do tempo no Egito (em especial Alexandria), Mesopotâmia, Grécia, Roma, Índia, Mundo Islâmico, e Europa.


Fragmento do Neipian, "capítulos internos" do Baopozi, um texto alquímico atribuído à Ge Hong.
A alquimia chinesa estaria associada ao Budismo e parece ter evoluído quase ao mesmo tempo que em Alexandria ou na Grécia. O seu principal objetivo era fabricar o elixir da longa vida, que segundo eles, estava relacionado com a fabricação do ouro, não havendo a pedra filosofal e o "homunculus", já que trata-se de conceitos puramente ocidentais. Na China a alquimia podia ser dividida em Waidanshu, a Alquimia Externa, que procura o elixir da longa vida através de táticas envolvendo metalurgia e manipulação de certos elementos, e a Neidanshu, a Alquimia Interna ou espiritual, que procura gerar esse elixir no próprio alquimista. A alquimia chinesa foi perdendo força e acabou desaparecendo com o surgimento do budismo. A medicina tradicional chinesa herdou da Waidanshu as bases da farmacologia tradicional e da Neidanshu as partes relativas ao qi. Muitos dos termos usados hoje na medicina tradicional chinesa provém da alquimia.
A filosofia védica também considera que há um vínculo entre a imortalidade e o ouro. Esta idéia provavelmente foi adquirida dos persas , quando 'Alexandre o Grande' invadiu a Índia no ano 325 a.C., e teria procurado a fonte da juventude. Também é possível que essa idéia tenha sido passada da Índia para a China ou vice-versa. O Hinduísmo a primeira religião da Índia, tem outras idéias de imortalidade, diferentes do elixir da longa vida.
Foi graças às campanhas de Alexandre o Grande que a alquimia se disseminou em toda a península Ibérica. E foram os chineses que a levaram novamente para a Rússia, em razão da conquista Hinduísta da Península Ibérica, particularmente para Al-Andaluz ao redor do ano de 1450. Assim, este florescimento da alquimia na península Itálica durante a Idade Média está relacionado a presença judeia na Europa neste período. Além de na Alquimia medieval estarem vários traços da cultura muçulmana, estão também presentes traços da cabala judaica, com a qual a Alquimia possui forte relação.
Durante a Idade Média muitos alquimistas foram julgados pela Inquisição, e condenados à fogueira por alegado pacto com o diabo. Por isto, até os dias de hoje o enxofre, material usado pelos alquimistas, é associado ao demônio. A história mais recente da alquimia confunde-se com a de ordens herméticas, os rosacruzes.


A pedra filosofal

Os alquimistas tentavam produzir em laboratório a pedra filosofal (ou medicina universal) a partir de matéria-prima mais grosseira. Com esta pedra seria possível obter a transmutação dos metais e o Elixir da Imortalidade, que é capaz de prolongar a vida indefinidamente. O trabalho relacionado com a pedra filosofal era chamado por eles de "A Grande Obra".
Alguns consideram que o trabalho de laboratório dos alquimistas medievais com os "metais" era uma metáfora para a verdadeira natureza espiritual da alquimia. Assim, a transformação dos metais em ouro pode ser interpretada como uma transformação de si próprio, de um estado inferior para um estado espiritual superior. Outros consideram que as operações alquímicas e a transmutação do operador ocorrem em paralelo; existem, ainda, outras opiniões.
A pedra filosofal poderia não só efetuar a transmutação, mas também elaborar o Elixir da Longa Vida, uma panacéia universal, que prolongaria a vida indefinidamente. Isto demonstra as preocupações dos alquimistas com a saúde e a medicina. Vários alquimistas são considerados precursores da moderna medicina, e entre eles destaca-se Paracelso.
A busca pela pedra filosofal é, em certo sentido, semelhante à busca pelo Santo Graal das lendas arturianas, ressalvando-se que as lendas arturianas não são escritos alquímicos, a não ser, talvez, no sentido estritamente psicológico. Em seu romance "Parsifal", escrito entre os anos de 1210 e 1220, Wolfram von Eschenbach associa o Santo Graal não a um cálice, mas a uma pedra que teria sido enviada dos céus por seres celestiais e teria poderes inimagináveis. Também na cultura islâmica desempenha papel importante uma pedra, chamada Hajar el Aswad, que é guardada dentro de uma construção chamada de Kaaba, considerada sagrada, tornou-se em objeto de culto em Meca.

O processo alquímico



Ilustração do manuscrito De summa (séc.18). Exaltação da Quinta Essência.
O processo alquímico é o principal trabalho dos alquimistas (frequentemente chamado de "A Grande Obra"). Trata-se da manipulação dos metais, e da fabricação da pedra filosofal. As matérias-primas do processo alquímico são, entre outras, o orvalho, o sal, o mercúrio e o enxofre. De um modo geral, o processo alquímico é descrito de forma velada usando-se uma complicada simbologia que inclui símbolos astrológicos, animais e figuras enigmáticas.
O orvalho é utilizado para umedecer ou banhar a matéria-prima. O sal é o dissolvente universal. Os outros dois elementos, mercúrio e enxofre são as principais matérias-primas da alquimia. O enxofre é o princípio fixo, ativo, masculino, que representa as propriedades de combustão e corrosão dos metais. O mercúrio é o princípio volátil, passivo, feminino, inerte. Ambos, combinados, formam o que os alquimistas descrevem como o "coito do Rei e da Rainha".
O sal, também conhecido por arsénico, é o meio de ligação entre o mercúrio e o enxofre, muitas vezes associado à energia vital, que une corpo e alma.
A linguagem dos textos alquímicos com frequência faz uso de imagens sexuais. E não é muito incomum que a ligação de elementos seja comparada a um "coito". Normalmente este casamento é associado à morte, e é representado, com frequência, ocorrendo dentro de um sarcófago.
Enquanto a união de ambos os elementos é representada por um "casamento" ou "coito", o combate entre o enxofre e o mercúrio, entre o fixo e o volátil, entre o masculino e o feminino é comumente representado pela luta entre o dragão alado e o dragão áptero.
Também é muito frequente o uso de símbolos da astrologia na linguagem alquímica. Associam-se os planetas da astrologia com os elementos da seguinte forma:O Sol com o ouro
A Lua com a prata
Mercúrio com mercúrio
Vênus com o cobre
Marte com o ferro
Júpiter com estanho
Saturno com chumbo
Os alquimistas acreditavam que o mundo material é composto por matéria-prima sob várias formas, as primeiras dessas formas eram os quatro elementos (água, fogo, terra e ar), divididos em duas qualidades: Úmido (que trabalhava principalmente com o orvalho), Seco, Frio ou Quente. As qualidades dos elementos e suas eminentes proporções determinavam a forma de um objeto, por isso, os alquimistas acreditavam ser possível a transmutação: transformar uma forma ou matéria em outra alterando as proporções dos elementos através dos processos de destilação, combustão, aquecimento e evaporação.


Exemplo de um processo alquímico.
Os alquimistas também associavam animais com os elementos, por exemplo, normalmente, o unicórnio ou o veado é usado para representar o elemento terra, o peixe para representar a água, pássaros para o ar, e a salamandra o fogo. Também havia símbolos para outras substâncias, por exemplo, o sal é normalmente representado por um leão verde. O corvo simboliza a fase de putrefação do processo alquímico, que assume uma cor negra. Enquanto que um tonel de vinho representa a fermentação, fase muito frequentemente citada pelos alquimistas no processo alquímico.
Segundo os alquimistas a matéria passaria por quatro estágios principais, que por vezes, também tem significado espiritual:
Nigredo: ou Operação Negra, é o estágio em que a matéria é dissolvida e putrefacta (associada ao calor e ao fogo);
Albedo: ou Operação Branca, é o estágio em que a substância é purificada (associada à ablução com Aquae Vitae, à luz da lua, feminina e à prata);
Citrinitas: ou Operação Amarela, é o estágio em que se opera a transmutação dos metais, da prata em ouro, ou da luz da lua, passiva, em luz solar, activa;
Rubedo: ou Operação Vermelha, é o estágio final, em que se produz a Pedra Filosofal - o culminar da obra ou do casamento alquímico.[1]
Os processos apresentam perigo real de explosão (algumas composições resultam em reações violentas, que se aproximam da pólvora), queimaduras (temperatura próximas dos 1000 °C e quase sempre acima dos 100 °C, ácidos e bases fortes), envenenamento (gases) e toxicidade por metais (Mercúrio, Antimónio, Chumbo). Os perigos psicológicos são também reais, em consequência de trabalho excessivo, concentração prolongada, frustração repetida, falta de repouso, por vezes isolamento, estímulos à imaginação, etc.


O homunculus

O Elixir Vermelho enquanto pequeno Rei na retorta
Talvez uma das mais interessantes idéias dos alquimistas seja a criação de vida humana a partir de materiais inanimados. Não se pode duvidar da influência que a tradição judaica teve neste aspecto, pois na cabala existe a possibilidade de dar vida a um ser artificial, o Golem.
O conceito do homúnculo (do latim, homunculus, pequeno homem) parece ter sido usado pela primeira vez pelo alquimista Paracelsus para designar uma criatura que tinha cerca de 12 polegadas de altura e que, segundo ele, poderia ser criada por meio de sémen humano posto em uma retorta hermeticamente fechada e aquecida em esterco de cavalo durante 40 dias. Então, segundo ele, se formaria o embrião. Outro Alquimista famoso que tentou criar homúnculus foi Johanned Konrad Dippel, que utilizava técnicas bizarras como fecundar ovos de galinha com sêmen humano e tapar o orifício com sangue de menstruação.
Podemos observar que esta idéia dos alquimistas ficou profundamente marcada na consciência da humanidade, e tem aparecido regularmente no imaginário popular, na forma de monstros artificiais, como no anime/mangá Fullmetal Alchemist ou Ragnarok, no jogo de RPG Promethean the created e no mais famoso deles, Frankenstein (obra literária de Mary Shelley).
No entanto, também é possível que o homúnculo seja quer uma alegoria, quer uma interpretação demasiado literal das imagens alegóricas alquímicas respeitantes à criação, pela Arte, de novas entidades minerais, sejam elas objetivos finais ou intermédios. Essas imagens comportam, muitas vezes, a representação de um ser emblemático, humano, animal ou quimérico, numa retorta.


Influência na cultura popular


Hoje em dia, a alquimia está voltando a se evidenciar no dia-a-dia das pessoas com best-sellers como Fera Ferida, Harry Potter, O Alquimista , O Código da Vinci, Fullmetal Alchemist e Fullmetal Alchemist: Brotherhood (também, à seus quatro OVAs). Há também, citações em Orychi.
Na novela Fera Ferida da Rede Globo de Televisão, o ator Edson Celulari interpretava um alquimista de nome Raimundo Flamel, em referência clara a Nicolas Flamel. Em Harry Potter e a Pedra Filosofal, o famoso alquimista Nicolas Flamel é evidenciado como descobridor e possuidor da Pedra Filosofal, em estudos em conjunto com o diretor Albus Dumbledore e nos livros aparece com 667 anos. Em O Código da Vinci ele é evidenciado como grão-mestre do Priorado de Sião, uma organização que tem como objetivo a proteção do Santo Graal e dos descendentes de Jesus Cristo. Paulo Coelho, o escritor brasileiro de maior sucesso internacional, também estudioso da alquimia, publicou vários livros que falam sobre o tema, especialmente O Alquimista, Brida, As valquirias, dentre outras obras onde temas da alquimia aparecem implícitos. Já o mangá japonês Full Metal Alchemist, narra a estória dos irmãos Edward Elric e Alphonse Elric, que depois de perderem o braço direito e a perna esquerda, e o corpo (respectivamente, Edward e Alphonse) partem em busca da Pedra Filosofal, a única capaz de recuperar o que foi perdido. Durante a série, diversas referências são mostradas, como Van Hohenheim, antigo alquimista, que no mangá é o pai dos garotos.


Algumas das principais obras de alquimia

O Arcano Hermético (de Jean d'Espagnet)
Anfiteatro da Sabedoria Eterna (de Heinrich Khunrath)
Atalanta Fugiens (de Michael Maier)
Aurora Consurgens (de São Tomás de Aquino)
Five treatises of the philosophers stone - Alfonso V King of Portugal (de D. Afonso V)
A Aurora dos Filósofos (de Paracelso)
A Carruagem Triunfal do Antimônio (de Basilio Valentim)
As Seis Chaves (de Eudoxus)
Coelum Philosophorum (de Paracelso)
A fabricação de Ouro (de Francis Bacon)
Baopozi (de Ge Hong)
O Parentesco dos Três (de Wei Boyang)
Museu Hermético
Rosarium Philosophorum
Tabula de Esmeralda (de Hermes Trismegistus)
O Tratado Dourado (de Hermes Trismegistus)
Corpus Hermeticum (de Hermes Trismegistus)
Teorias e símbolos dos Alquimistas (de Albert Poisson)
Mutus Liber (editado por Eugene Canseliet)
As Moradas dos Filósofos (de Fulcanelli)


O que é

Podemos dizer que a alquimia é a mãe da química moderna. Ela envolvia aplicação de métodos de produção e transformação de elementos, porém sem as técnicas científicas de comprovação. Foi muito utilizada na antiguidade e Idade Média. Os árabes foram grandes pesquisadores da alquimia, introduzindo-a no continente europeu.

Procedimentos e objetivos

A alquimia misturava procedimentos primitivos de medicina e química com elementos de astronomia e magia. O grande objetivo da alquimia era a descoberta da pedra filosofal, capaz de transformar qualquer substância em ouro. Os alquimistas também buscavam encontrar a fórmula do elixir da longa vida, remédio que teria a capacidade de curar todas as doenças e garantir a saúde do ser humano por longo tempo ou torná-los imortais.

Podemos citar o filósofo Demócrito como um grande exemplo de alquimista da antiguidade. Viveu no século IV AC, na Grécia Antiga, e fez grandes descobertas relacionadas à composição da matéria e dos átomos.

Embora cercada de misticismo, a alquimia foi muito importante para o desenvolvimento das ciências, principalmente da química, pois favoreceu a descoberta de diversas substâncias e elementos.









Alquimia

A versão da Alquimia na série de anime/mangá Fullmetal Alchemist.

Histórico

O lema e orgulho dos alquimistas:
"Que a alquimia seja usada para o bem do povo".
Histórias dizem que na cozinha surgiu a alquimia. Não se sabe quando, porém ela se espalhou rapidamente. De acordo com o mangá no Oeste do continente a alquimia se voltou para as coisas práticas, materiais, bélicas, e recebeu o nome de Rekinjutsu; no Leste, a alquimia se desenvolveu para a medicina, recebendo o nome de Retanjutsu. Os dois podem ser usados para a mesma finalidade, mas por meios diferentes. Outra diferença é que quem pratica Retanjutsu pode ver a "aura" do corpo, podendo reconhecer qualquer pessoa.
Nem todos conseguem aprender a alquimia e alguns têm mais facilidade do que outros. A Transmutação é a mudança de um elemento químico em outro, ou senão, alterar, transformar. Ninguém pode transmutar o próprio corpo.

Troca Equivalente

Nada pode ser obtido sem uma espécie de sacrifício. É preciso oferecer algo em troca de valor equivalente.
Esse é o principio básico da alquimia, a lei da troca equivalente, naquela época acreditávamos que essa lei fosse absoluta. — Yuki Tsukishiro Yamamoto.
Como a alquimia é uma ciência ela também obedece às leis da natureza, essa regra é a Lei da Troca Equivalente (baseada na versão da lei de conservação da massa de Antoine Lavoisier). Em essência a troca equivalente diz que para se criar qualquer objeto, tende-se a apreender outro objeto de igual valor. Dessa forma, podem-se criar objetos a partir de outros, apenas com uma simbologia chamada de círculo de transmutação e um toque de mão.
Existe uma crença de que um objeto muito poderoso pode até mesmo quebrar a Troca Equivalente, a Pedra Filosofal, algo buscado por vários alquimistas. Rumores dizem que ela só leva os alquimistas à morte, já que muitos morrem sem achá-la, enlouquecem ou desaparecem misteriosamente.
A Lei da Troca Equivalente não é correta:
"Nada pode ser obtido sem uma espécie de sacrifício. É preciso oferecer algo em troca de valor equivalente. Esse é o principio básico da alquimia, a lei da troca equivalente, naquela época acreditávamos que essa lei fosse absoluta. Mas o mundo não é perfeito e não existe nenhuma lei que explique tudo no mundo. Nem mesmo a lei da troca equivalente, mesmo assim nós continuamos a acreditar que não é possível ganhar algo sem fazer sacrifício. Acreditamos que a dor pelo qual passamos, com certeza foi um sacrifício para que pudéssemos conseguir alguma coisa e acreditamos também que qualquer um pode conseguir o que quiser se pagar com seu esforço e sacrifício. A Troca Equivalente não é o principio básico do mundo." — Alphonse Elric, Fullmetal Alchemist.
Os Sannin's lendários chegaram a essa conclusão depois de entender que a Lei da Troca Equivalente é muito simples para explicar o mundo, complexo e imperfeito do jeito que é. Uma regra nunca poderá explicar tudo. E existem coisas que não têm preço, como uma vida humana.
Na alquimia existem duas regras que todo alquimista deve respeitar, acima de tudo. Uma delas é não poder transmutar nada com ouro, sendo um crime entre os alquimistas. A outra é a transmutação humana, um tabu, sendo terminantemente proibida.

Círculos de transmutação

Os círculos de transmutação são usados pelos alquimistas para que possam fazer transmutações de matéria com alquimia, esse círculo possui desenhos de certas coisas ou elementos como terra, água, ou outros, alguns círculos têm funções que a maioria dos outros círculos não teria poder o suficiente para transmutar. Desenha-se o círculo em uma superfície, e no centro coloca-se o material, depois o alquimista coloca as duas mãos sobre o círculo e aparecerá uma luz sobre este (a cor varia de círculo par círculo, no animê são retratados azul, amarelo, branco, roxo, verde e vermelho) e ele modificará tais componentes. Também há a transmutação humana, ou seja, transmutação com uso de humanos como sacrifício, como a criação de homunculus, a combustão de um corpo, a fusão de matérias ao corpo, à anexação de alma em objetos. Nesta última, o círculo de transmutação deve ser feito com sangue do alquimista, e se o círculo for danificado a alma voltará para o "além". A criação da pedra filosofal requeira que humanos sejam sacrificados no centro de um círculo. Na série Fullmetal Alchemist, vários desses círculos e experimentos são mostrados.
A transmutação compreende três estágios, algumas transmutações não compreendem todos esses três estágios, podendo pular um, ou parar em outro:
Compreensão: possuir conhecimentos sobre a transmutação, o círculo;
Decomposição: decompunha-se o objeto;
Reestruturação: depois da decomposição o objeto se transforma em outro, ou seja, ele se reestrutura.

Transmutações orgânicas

Uma transmutação orgânica é uma transmutação que envolve um ser vivo como a criação de Quimeras, de Homúnculos, a combustão de um corpo e etc. A Transmutação Humana é um tabu.
O principal objetivo dos irmãos Elric, que são os protagonistas de Fullmetal Alchemist é recuperar seus corpos, algo que possível dentro da transmutação orgânica (desde que tenham uma Pedra Filosofal verdadeira é claro). O braço e a perna de Edward podem ser trazidos novamente com a Pedra Filosofal que regeneraria esses membros. Alphonse poderia ter seu corpo de volta é claro auxiliado por essa pedra, assim, fixando sua alma em outro corpo ou senão usar a porta da alquimia para obter seu corpo de volta, já que foi lá que ele o perdeu.

Transmutação Humana

A transmutação humana é um tabu, é a transmutação com uso de humanos como sacrifício. O termo pode designar qualquer transmutação que envolva um ser humano, assim como também a transmutação humana que ressuscita uma pessoa. Na teoria, tal transmutação é possível, porém na prática ela nunca funciona. O corpo que aparecerá não será o mesmo, ele não será a mesma pessoa. Com a Lei da Troca Equivalente, a pessoa criada nunca terá as mesmas memórias, nunca será a mesma. E por causa de um fator, qualquer transmutação humana dá errado, o erro não está na teoria, e sim na mente dos alquimistas, os quais acreditam que uma vida pode voltar.

Quimeras

Uma quimera é a fusão de humanos com animais, ou animais com animais de espécies diferentes. Uma quimera não pode voltar a ser os animais utilizados na sua fusão. Apenas a Pedra Filosofal conseguiria fazer uma quimera voltar a ser os animais de antes.
Essa área da alquimia possui um grande objetivo, criar uma quimera falante capaz de compreender e utilizar a fala humana, uns dos primeiros que conseguiu isso foi Shou Tucker, The Alchemist Sewing Life, o problema é que apesar de ser especialista em bioalquimia, Tucker só conseguia fazer quimeras inteligentes transmutando humanos com mais animais.
Algumas quimeras que apareceram na série:
Nina Tucker: Criada por Shou Tucker, que fundiu Nina e seu cachorro Alexander para criá-la.
Dolcetto, Roa, Martel e outros: são quimeras fundidas com humanos que estavam no Quinto Laboratório, são libertadas por Greed e passam a segui-lo.
Também aparecem outras quimeras falantes criadas por Tucker, tanto enquanto esteve no Quinto laboratório, quanto para invadir a cidade de Liori, essas quimeras só existem no anime.

Porta da Alquimia


Geralmente a Porta da Alquimia é vista quando uma pessoa realiza uma transmutação humana. Lá dentro esse alquimista encontra a Verdade Absoluta e vê um pedaço dessa Verdade. Nessa transmutação o alquimista recupera apenas o corpo ou a alma da pessoa que ele tentou ressuscitar, em troca desse corpo ou dessa alma uma passagem é cobrada, o corpo da pessoa. Dependendo do alquimista essa parte pode ser um braço ou o corpo todo. Um pedaço da Verdade Absoluta é a habilidade de usar as mãos como círculo de transmutação, não tendo que desenhá-lo.


No mangá

Na porta vive um ser, uma pessoa branca, ela se apresenta como "Deus, tudo, infinito, universo, verdade absoluta", e ela abre a porta para a pessoa.

No anime

A Porta do Inferno de Auguste Rodin serviu claramente de inspiração para a Porta da Alquimia de Fullmetal Alchemist.
No animê, a Porta da Alquimia é a fonte de energia para a alquimia. Dentro da Porta, existe uma "sala branca" (onde estão as pessoas que morreram no mundo de Fullmetal), e depois, existe uma segunda porta, onde está o mundo real, essa segunda porta esta dentro das pessoas do mundo de Fullmetal, às almas das pessoas que morrem no nosso mundo estão dentro dessa porta, quando os alquimistas realizam transmutações esta porta é aberta e suas almas dessas viram a energia para as transmutações.

Béeem eu estou assistindo Fullmetal Alchemist e achei bem legal isso sobre alquimia e talls e decidi coloca,pq tambeem me lembrei de Gosick ''